O paludismo continua a ser um problema importante de saúde pública em África e também em Angola, disse hoje, sexta-feira, em Luanda, o director regional da Organização Mundial de Saúde (OMS), Luís Gomes Sambo.
Luís Sambo revelou que cerca de 12 países do total de 46 que integram a região africana, conseguiram reduzir a mortalidade e o número de casos de paludismo em cerca de 50 por cento, enquanto outros estão a fazer progressos menos sensíveis.
A Argélia, Botswana, Cabo Verde, Eritreia, Madagáscar, Namíbia, Rwanda, São Tomé e Príncipe, África do Sul, Swazilândia, Zâmbia e Tanzânia, figuram na lista dos 12 países que registaram uma redução de mais de 50 porcento nos casos e nos óbitos por malária.
Apesar do quadro, considerou que, “de uma forma geral o paludismo tende a ser controlado em África e isso são boas notícias”.
No caso de Angola, informou que o país tem estado a aplicar as recomendações da OMS para o controle da doença.
“Angola tem investido através do Governo e de parceiros importantes como o Fundo Mundial e a Iniciativa Presidencial Americana contra o paludismo, para reduzir a incidência e a prevalência do paludismo e tem havido progressos, só que de forma desigual, pois há provinciais que fazem mais progressos que outras”, frisou.
A nível mundial, perto de 90 porcento das mortes associadas ao paludismo ocorrem em África, sendo os pobres, crianças, mulheres grávidas, as pessoas que vivem com o VIH/SIDA, as vítimas de conflitos e de catástrofes e viajantes não protegidos os mais vulneráveis.
Sem comentários:
Enviar um comentário