Ao fechar as janelas das jornadas do Março mulher o Hospital Central de Benguela, realizou uma palestra sob o tema mortalidade materno e neonatal, no anfiteatro deste centro hospitalar, onde esteve presente entidades religiosas, políticas, com maior destaque a Organização Mulher Angolana (OMA) e outras personalidades.
Na Ocasião o prelector Adão Barros, realçou que a principal causa de mortalidade materno e neonatal é o problema de consciência por parte das mulheres grávidas, porque uma mulher neste estado com um bom acompanhamento médico, não tem motivos de morrer.
Porque, sustenta, “o nosso hospital está totalmente modernizado e com condições de se desenvolver um parto positivo".
No que toca a mortalidade neonatal precoce e tardio, explicou que a neonatal acontece nos primeiros 7 dias e já o neonatal tardio é a morte que acontece no neonato dos 7 dias até aos 28 dias.
O especialista apelou à todas as mulheres terem consciência ao decorrer da gravidez, "ter as suas consultas em dia, para um parto positivo, e no final dizer que valeu apenas".
A estatística dos últimos três meses, de acordo a Chefe da Maternidade do HCB, Rosa Cardoso, de Janeiro à Março, registaram 20 casos de mortes maternas. Mas, acrescenta, desse número 80% de mortes são as vindas da periferia.
Rosa Cardoso, lembrou que o HCB recebe todos os casos da província, isto é, dos postos médicos e clínicas. Realçou ainda que as parteiras tradicionais e os curiosos depois de verem a situação complicada enviam para o Hospital Central, “nestes casos geralmente correm sempre riscos ou mesmo acabam por morrer”.
Em todo o mundo cerca 450 bebés morrem por dia por falta de atenção das mães.
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