A directora-geral do Instituto Nacional de Luta contra o Sida, Dulcelina Serrano, afirmou hoje, quarta-feira em Luanda, existir uma maior procura do preservativo "femidon" por parte das mulheres, por formas a prevenirem-se do Vih/ Sida.
Fonte: Angop
Sobre” o uso do preservativo femidon no país”, fez saber que há alguns anos as mulheres abdicavam da sua utilização, principalmente as que residem em zonais rurais.
Acrescentou que actualmente tem sido registado maior interesse e preocupação, principalmente para a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis.
Segundo Dulcelina Serrano, o método anticoncepcional e de prevenção contra várias doenças de transmissão sexual, desempenha um importante aliado na redução de casos de Vih/Sida no país.
A directora referiu ainda que o femidon previne gravidezes indesejadas, precoces e abortos clandestinos, causadores da morte de milhares de mulheres no país.
O preservativo feminino, conhecido como femidon, adapta-se anatomicamente ao colo do útero, e tem como objectivo reter o espermatozóide.
De acordo com a responsável, o Ministério da Saúde deverá intensificar cada vez mais a promoção do preservativo feminino, mostrando a população a sua relevância.
O femidon é uma invenção dinamarquesa que permite um maior controlo, conforto e segurança no acto sexual. É parecido com a célebre camisinha masculina, mas tem várias diferenças a começar pelo tamanho e no material em que é feito.
O preservativo feminino é constituído por uma membrana fina e flexível, o poliuretano mole, material que oferece mais resistência à passagem de vírus ou bactérias, tem um odor menos intenso e sendo mais fino, transmite mais depressa o calor do corpo vaginal. Além disso, apresenta ainda menores probabilidades de desencadear reacções alérgicas.
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