As autoridades sanitárias prognosticam que de 2011 a 2015 a prevalência do VIH/Sida em Angola estará ligeiramente acima dos dois porcentos.
Fonte: Angop
Segundo a vice-ministra da saúde, Evelize Fresta, que falava hoje, quinta-feira, no lançamento do relatório do ONUSida, disse que a prevalência na população adulta de 15 e 49 anos é de 1,98 porcento com variações entre os sexos, mais altas entre as mulheres.
Segundo a vice-ministra da saúde, Evelize Fresta, que falava hoje, quinta-feira, no lançamento do relatório do ONUSida, disse que a prevalência na população adulta de 15 e 49 anos é de 1,98 porcento com variações entre os sexos, mais altas entre as mulheres.
As relações sexuais heteressexuais não protegidas predominam como principal modo de transmissão do VIH, com 79,2 porcento e transmissão vertical com seis porcento dos casos notificados.
acrescentou que através da adopação dos instrumentos internacionais e dos compromissos neles inscritos, o governo angolano tem enquadrado no seu plano de desenvolvimento as políticas e estratégias de resposta ao VIH/Sida, bem como a sua harmonização com os Objectivos do Desenvolvimento do Milénio.
Uma das metas destes Objectivos prevê a detenção da expansão do VIH/Sida e se possível a reversão da actual tendência até 2015, dentro dos princípios de observação dos direitos humanos, igualdade do género e de oportunidade, conforme plasmado na Constituição da República.
Quanto à ratificação dos instrumentos internacionais, o Governo de Angola vem adoptando políticas públicas como os onze compromissos para a infância e medidas institucionais legais operacionais, alinhadas com outros meios de gestão e de governação do país.
A título de exemplo, a nível da saúde, a implementação de estratégias que orientam as intervenções para prevenção de novas infecções por VIH, têm servido para reforçar o sistema de informação em saúde, optimizar e harmonizar a formção em exercício e continuada do pessoal da rede sanitária.
Estas estratégias têm também permitido ampliar as bases de parceria para a implementação de uma resposta multisectorial a outras pandemias, assegurando uma estreita colaboração entre actores e instituições do sector público e privado, ONG, Agência das Nações Unidas e outros parceiros, o que representa uma mais valia na ampliação da capacidade técnica, financeira e humana.
De acordo com a vice-ministra, apesar dos progressos alcançados na resposta ao VIH/Sida no país, persistem ainda desafios como a expansão dos serviços para todo o país, capitalizar as reformas em curso ao nível dos municípios, aprimorar o sistema de solicitação e distribuição de suprimentos médicos e medicamentosos.
Reforçar a capacidade das comunidades para a mitigação do impacto do VIH/Sida, assim como o papel da família de modo a funcionar como plataforma de apoio psicossocial para a utilização dos serviços disponíveis em articulação com as iniciativas mais gerais de combate à pobreza e a emancipação socioeconómico das mulheres e crianças órfãs e vulneráveis são outros desafios.
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