A reabilitação e modernização de mais de 40 porcento da rede sanitária do país foi indicada, segunda-feira, em Luanda, pelo ministro da Saúde, José Van-Dúnem, como um dos principais ganhos dos nove anos de paz em Angola.
O governante, que fez esta afirmação à imprensa, à margem de um encontro de trabalho mantido com o seu homólogo namibiano, Richard Kamua, disse que durante o período de conflito armado que Angola viveu, foi destruído 70 porcento da rede sanitária do país, mas que em nove anos de paz, 40 porcento destas unidades médicas foram reabilitadas e modernizadas.
Segundo o responsável, durante os nove anos de paz, o Executivo, através do Ministério da Saúde (Minsa) não só reabilitou e apetrechou a sua rede sanitária, mas também garantiu a funcionalidade regular destas unidades, em todo o país.
Apontou ainda a formação de quadros do sector e a implementação de programas, com vista a melhorar a condição de saúde da população, como outros dos ganhos da paz, tendo destacado o projecto da municipalização dos serviços médicos.
Explicou que o programa de municipalização dos serviços de saúde é um projecto do Minsa que visa criar infra-estruturas, garantir uma logística adequada e dotar as unidades médicas de recursos humanos suficientes para satisfazer a demanda da população, com vista a proporcionar um serviço mais eficaz e mais próximo das pessoas.
“Há um esforço do Minsa no sentido de melhorar o plano de saúde da população, mas este é um processo que leva o seu tempo até se estender por todo o país, na qual já demos os primeiros passos”, argumentou.
Referiu que a implementação eficaz de todos os programas só está a ser possível devido ao alcance da paz e estabilidade, factores que concorrem para o desenvolvimento do país e aumento da qualidade de vida da população.
Sobre o encontro com o seu homólogo namibiano, o ministro disse tratar-se de uma reunião para actualizar um memorando de entendimento rubricado há três anos, com vista a trabalharem em conjunto no combate de certas doenças, como VIH/Sida, tuberculose, pólio, malária, entre outras pandemias ao longo da fronteira comum.
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