Três milhões e duzentos mil casos de malária foram registados em 2010, em todo o país, informou hoje, segunda-feira, em Luanda, o coordenador-adjunto do programa nacional do controlo da malária, Nilton Saraiva.
fonte: Angop
Nilton Saraiva referiu que em 2009 foram alistados cerca de 3 milhões e 700 mil casos, tendo uma redução de 400 mil acontecimentos.
Fez saber ainda que, no ano passado registaram-se seis mil óbitos, uma diminuição de quatro mil em relação ao ano anterior, salientando que a enfermidade pode ser tratada e a morte evitada.
Segundo o responsável, é objectivo do sector reduzir cada vez mais o número de mortes para atingir as metas preconizadas, que é o de reduzir a morbi-mortalidade por malária em cerca de 80 porcento até 2015.
Explicou que para o combate da doença, têm realizado intervenções integradas com relação ao controlo dos casos sintomáticos, e ao controlo do vector que é o mosquito de género anofoles.
As acções incidem também na distribuição de mosquiteiros, desde o ano passado, de forma intensiva para se atingir a cobertura universal e medicamentos, salientando que foi introduzido uma nova droga combinada com artemisinina.
“A nossa meta é que todas as unidades sanitárias funcionais no país devem utilizar de forma correcta esta droga, e temos vindo a recomendar a não utilização das mono drogas e mono terapias que induz a resistência dos medicamentos.
O coordenador adiantou que algumas províncias ainda são alvos de preocupação, porque foram verificados aumentos de casos, com destaque para as províncias do Kwanza Sul, Benguela, Huíla, Malanje e o Huambo.
Este ano, disse, estão a ser reforçadas as intervenções para se reverter a tendência que a doença teve nestas localidades.
O medicamento mais eficaz para o combate à malária em Angola é o fármaco "coarten".
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