O representante do organismo das Nações Unidas para o Sida (ONUSIDA), Bilali Camara, advogou hoje, em Benguela, a necessidade de maior abordagem multifacetada e eficaz para em simultâneo reduzir as novas infecções por VIH, a discriminação e o número de mortes relacionadas a doença.
Bilali Camara, que discursava na I conferência sobre VIH/Sida, referiu que tal precisão pode ser possível se houver uma actuação em conjunto aderindo os princípios de uma boa liderança, plano e um quadro de monitorização e avaliação.
“O caminho para o sucesso pode ser longo, mas se estivermos bem organizados saberemos responder eficazmente para vencer a pandemia do VIH em Angola”, referiu.
Segundo ele, para os bons programas de tratamento funcionarem no país e baixar o número de mortes por esta patologia deve existir planos de prevenção, de forma a resumir o número de novas infecções para zero.
Concluiu ainda que para existir sucesso nestes trabalhos não deve existir discriminação com base no estado serológico de VIH, por formas a garantir que as pessoas que necessitam de prevenção, tratamento, cuidados e serviços tenham um livre acesso.
“Para alargar o sucesso preliminar no tratamento quero que nos lembremos que, em 2009, por cada 100 pessoas que morreram de doenças relacionadas à Sida, em Angola, existiam 338 novas infecções, pois estes números diziam-nos que a epidemia é uma questão séria de saúde pública e que o número das novas infecções estava a ultrapassar o tratamento”.
A fonte parabenizou o esforço das organizações de luta contra a Sida, porque com o imenso trabalho tem se constatado um declínio no número de mortes relacionados com a doença no país.
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