A Rede de Educação Médica de Língua Portuguesa, uma iniciativa da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, Portugal, foi oficializada hoje, sexta-feira, em Luanda, durante o V congresso da comunidade médica da CPLP.
A rede já em funcionamento desde 2005, entre outros objectivos, visa melhorar os índices de indicadores da educação médica em todos os países da comunidade e vai funcionar do ponto de vista físico de forma virtual.
De acordo com a coordenadora do projecto da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, Maria Amélia Ferreira, em declarações á Angop, à propósito da II Reunião de Educação Médica de Língua Portuguesa, para tal já foi criado uma plataforma em que todos os intervenientes vão organizar e apresentar a sua informação e a transferência do "now how".
"A rede é uma estrutura que foi recentemente criada e tem uma história previa feita entre as faculdades de Medicina das Universidades do Porto (Portugal), Agostinho Neto (Angola) e de Moçambique", disse Amélia Ferreira.
No quadro das actividades desenvolvidas, segundo a responsável, ficou demonstrado que é possível a formação de mais médicos qualificados que prestem serviços adequados às populações dos respectivos países membros.
Através do projecto "A Name for Health, esta iniciativa, de acordo com Amélia Ferreira, será criada uma biblioteca virtual em educação médica, além da realização de vídeos conferências e seminários clínicos, pedagógicos e partilha de conhecimentos, pós-graduação o em educação médica.
A mesma vai abranger as novas faculdades de medicina nos países membros, quer estatais quer privadas, tendo em conta o objectivo da formação de profissionais qualificados.
Assim, a oficialização da construção da rede de educação médica em língua portuguesa e sua expansão, vai cada vez mais propiciar o intercâmbio de conhecimentos e não só entre diversas faculdades públicas de medicina dos países de expressão portuguesa, com vista a melhoria da saúde das populações.
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