O número elevado de grávidas infectadas pelo VIH/Sida que abandonam o tratamento tem a ver com a falta de informação das famílias sobre os riscos que correm com carência da adesão a terapia, afirmou hoje, em Benguela, a vice-ministra da Saúde, Evelise Frestas.
Evelizes Frestas disse à imprensa, à margem da I Conferência Nacional sobre o VIH/Sida, aberto hoje naquela cidade, que a falta de informação e conhecimento faz com que a mulher concebida não volte à consulta para continuar o tratamento, correndo o risco de ter um filho infectado pelo vírus.
Segundo a responsável, a questão acima referida constitui uma das grandes preocupações para os profissionais de saúde, salientando que muitas grávidas não acorrem a tais serviços com receio de que os seus familiares, entre outros, saibam do seu estado serológico, estando sujeita a estigmatização.
“Esta dificuldade em aceitar a situação em que se encontra também leva com que a pessoa infectada não recorra aos serviços de saúde para um melhor acompanhamento e tratamento”, salientou.
De acordo Evelizes Frestas, o Governo está a fazer a sua parte, promovendo o estudo de investigação para aprofundar o fenómeno, sendo um dos mais importantes os trabalhos efectuados pela sociedade civil para o combate à pandemia.
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