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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Governo aposta na redução da mortalidade materno-infantil até 2015

O Executivo angolano está apostado em reduzir a morte de mulheres e crianças a 50 porcento até o ano de 2015, de acordo com as metas assumidas pelas Nações Unidas em 2000.


Estas considerações são da vice-ministra da Saúde, Evelize Fresta, no âmbito dos esforços do Executivo em reduzir a mortalidade materno-infantil.


Acrescentou que são outros objectivos do Executivo, constantes do programa para o quadriénio 2009-2012, aumentar em cerca de 80 porcento os partos assistidos por pessoal de saúde qualificado e inverter a tendência crescente de agravamento da pravalência do VIH/Sida para uma taxa inferior a três por cento.


São ainda objectivos, reduzir a taxa de prevalência da malária para um número não superior a sete casos por 100 mil habitantes, bem como promover a igualdade dos cidadãos no acesso aos cuidados de saúde, incrementar o número de unidades sanitárias e de prestação de serviços e atingir o indicador de três médicos por 10 mil habitantes.


Para a concretização destes projectos do governo, Evelize Fresta apela aos profissionais de saúde a ajudarem os esforços do Executivo, consubstanciados no reforço do sistema municipal de saúde, das actividades de comunicação e educação, da oferta do pacote de serviços à mãe e à criança e da organização dos serviços, formação dos profissionais e da investigação aplicada aos problemas sanitários.


Acrescenta que, diante de todo este esforço do Executivo, cada profissional de saúde deve ser qualificado e acolhedor ao receber a grávida na unidade de saúde, confiante ao explicar a importância do Pré-natal e do parto numa instituição sanitária.


O profissional deverá aconselhar a grávida a efectuar pelo menos quatro consultas pré-natal durante a gravidez, detectar e tratar infecções de transmissão sexual e doenças crónicas e orientar a mulher a ter um plano do parto.


Deve igualmente conhecer todas as mortes de mulheres em idade fértil, investigar as suas causas e orientar as soluções para prevenir que outras mortes ocorram na sociedade, pois nenhuma mulher deve morrer ao parir.


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