A Organização mundial da Saúde (OMS) defende a necessidade de reformas urgentes para responder aos desafios cada vez mais complexos da saúde das populações.
Contudo, a directora da OMS, Margareth Chan, reforçou o ritmo urgente que a organização tem de implementar as reformas, de modo a melhor servir os países com menos recursos, sublinhando, ser necessário que a equipa da OMS nos respectivos países seja um forte apoio e que exista uma ajuda ainda mais intensificada e coordenada na mobilização de recursos, de modo a apoiar os vossos planos de saúde".
Na apresentação da resolução sobre o futuro do financiamento da OMS, discutido na assembleia mundial, em Maio deste ano, concluiu-se que a organização desempenha um papel crucial enquanto autoridade técnica que lidera o sector saúde a nível mundial e para tal deve fazer reformas para enfrentar os desafios.
Ao enfrentar cada vez mais desafios, a OMS está a tornar-se excessivamente comprometida, pois, em tempo de crise financeira, encontra-se sub-financiada e demasiado pressionada.
"A definição de prioridades não tem sido suficientemente estratégica, o financiamento da organização nem sempre se coaduna bem com as suas prioridades e planos", disse.
Por outro lado, apesar das muitas inovações introduzidas ao longo dos últimos anos, alguns métodos de trabalho da organização estão desactualizados, daí este tipo de reforma mais abrangente que agora se propõe ser fundamental a uma organização renovada, que funciona de modo eficiente, eficaz, transparente, disponível e responsável.
Com a reforma, espera-se a reorientação das actividades essenciais para responder aos desafios sanitários do século XXI que os países e o mundo enfrentam, a reforma do financiamento e gestão da OMS para fazer face mais eficazmente a necessidades e haverá mudanças na governação para reforçar a saúde pública.
Assim, o programa de reforma traçou algumas áreas e suas prioridades, como os sistemas e instituições de saúde que serão reforçados, como principal, base nos cuidados primários de saúde, a saúde e desenvolvimento, apoiando os países para o alcance dos objectivos do milénio.
São ainda prioridades a segurança na saúde, evidências sobre as tendências e determinantes de saúde, apelo para uma melhor saúde e trabalho, já em curso, para aperfeiçoar o modo de actuação da OMS, com relação as reformas financeiras e administrativas.
Quanto a governação mundial da saúde como a da própria OMS são contempladas nesta parte da reforma, cuja prioridade é capitalizar mais eficazmente a posição de liderança da organização para ser a autoridade directora e coordenadora das actividades sanitárias internacionais.
Este assunto será discutido pelo comité regional na quarta-feira sob o tema "Reforma da OMS para um fundo saudável.
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