As mulheres com câncer do útero estarão bem servidas a partir deste ano com a abertura dos primeiros serviços de radioterapia no Centro Nacional de Oncologia, o único no país.
Para o director clínico do Centro, António Tavares, as mulheres diagnosticadas com câncer do útero devem logo, após a cirurgia, dar ínicio a sessões de radioterapia devido ao desenvolvimento acelerado das células canceriginas.
Acrescentou que, com a abertura destes serviços, o país deixará de gastar milhares de dólares com a evacuação de doentes para o exterior do país, Portugal e África do sul, e também evitar a morte precoce de muitas mulheres devido a demora que se verifica na Junta nacional de saúde.
Por exemplo, no primeiro semestre deste ano, foram enviados à Junta Nacional 136 relatórios médicos para evacuação, o que significa que o Estado gastou 13 milhões 600 mil dólares, pois para o tratamento de cada pessoa no exterior do país gasta-se 100 mil dólares.
Entretanto, acrescentou que problemas técnicos que serão já superados inviabilizam a abertura dos serviços de radioterapia, cujo aparelho que custou ao Estado mais de um milhão de dólares, encontra-se no país desde 2008.
Acrescentou que dois especialistas portugueses encontram-se no país para alguns acertos técnicos e, possivelmente, os serviços de radioterapia arranquem este ano.
António Tavares disse que este será o único serviço ao dispor da população, principalmente às mulheres com câncer no útero, pois, a cura depende da radioterapia.
Enquanto isto, o Centro Nacional e os 18 núcleos provinciais continuam a cumprir com as suas obrigações, a par de três unidades móveis de mamografia que numa primeira fase estão a fazer o rastreio na cidade de Luanda, para depois estenderem-se pelo país.
Daí, uma unidade móvel irá funcionar na região norte do país, outra na sul e a terceira no leste.
Entretanto, no primeiro semestre deste ano, foram diagnosticados 90 casos de câncer do útero e 88 da mama, das 5.982 consultas de despistagem realizadas.
No geral, o centro atendeu 5.749 pessoas, incluindo provenientes das demais províncias e de outras instituições hospitalares. Por exemplo, neste primeiro semestre, foram atendidos 109 novos casos de tumores pediátricos.
No Banco de Urgência do centro, foram atendidos 4.446 casos, o que, para o director clínico, é muita gente para aquele espaço, aludindo mesmo a construção de uma outra infra-estrutura com maior capacidade.
Por outro lado, o médico falou também dos especialistas que trabalham no centro, frisando que são 12 e na sua maioria expatriados.
António Tavares apela às mulheres no sentido de evitarem múltiplos parceiros, retardar o início das relações sexuais e fazer regularmente consultas de ginecologia como formas de diminuir os factores de risco do câncer do útero, que é o mais frequente entre as doentes atendidas no centro.
Para o director clínico do Centro, António Tavares, as mulheres diagnosticadas com câncer do útero devem logo, após a cirurgia, dar ínicio a sessões de radioterapia devido ao desenvolvimento acelerado das células canceriginas.
Acrescentou que, com a abertura destes serviços, o país deixará de gastar milhares de dólares com a evacuação de doentes para o exterior do país, Portugal e África do sul, e também evitar a morte precoce de muitas mulheres devido a demora que se verifica na Junta nacional de saúde.
Por exemplo, no primeiro semestre deste ano, foram enviados à Junta Nacional 136 relatórios médicos para evacuação, o que significa que o Estado gastou 13 milhões 600 mil dólares, pois para o tratamento de cada pessoa no exterior do país gasta-se 100 mil dólares.
Entretanto, acrescentou que problemas técnicos que serão já superados inviabilizam a abertura dos serviços de radioterapia, cujo aparelho que custou ao Estado mais de um milhão de dólares, encontra-se no país desde 2008.
Acrescentou que dois especialistas portugueses encontram-se no país para alguns acertos técnicos e, possivelmente, os serviços de radioterapia arranquem este ano.
António Tavares disse que este será o único serviço ao dispor da população, principalmente às mulheres com câncer no útero, pois, a cura depende da radioterapia.
Enquanto isto, o Centro Nacional e os 18 núcleos provinciais continuam a cumprir com as suas obrigações, a par de três unidades móveis de mamografia que numa primeira fase estão a fazer o rastreio na cidade de Luanda, para depois estenderem-se pelo país.
Daí, uma unidade móvel irá funcionar na região norte do país, outra na sul e a terceira no leste.
Entretanto, no primeiro semestre deste ano, foram diagnosticados 90 casos de câncer do útero e 88 da mama, das 5.982 consultas de despistagem realizadas.
No geral, o centro atendeu 5.749 pessoas, incluindo provenientes das demais províncias e de outras instituições hospitalares. Por exemplo, neste primeiro semestre, foram atendidos 109 novos casos de tumores pediátricos.
No Banco de Urgência do centro, foram atendidos 4.446 casos, o que, para o director clínico, é muita gente para aquele espaço, aludindo mesmo a construção de uma outra infra-estrutura com maior capacidade.
Por outro lado, o médico falou também dos especialistas que trabalham no centro, frisando que são 12 e na sua maioria expatriados.
António Tavares apela às mulheres no sentido de evitarem múltiplos parceiros, retardar o início das relações sexuais e fazer regularmente consultas de ginecologia como formas de diminuir os factores de risco do câncer do útero, que é o mais frequente entre as doentes atendidas no centro.
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