Angola, Chade e RDCongo foram propostos pela OMS/AFRO para a total e oportuna implementação dos seus planos de emergência recentemente elaborados para interromper a transmissão do poliovirus selvagem até final de 2011.
A proposta surge pelo facto destes países falharem a etapa II sobre a circulação do poliovirus, validada quando tiverem passado, pelo menos, 12 meses sem casos de poliomielite relacionado com o vírus anteriormente.
A OMS aconselha a promoção da vigilância das paralisias flácidas agudas a nível subnacional, de modo a atingir e a manter os padrões de certificação e quaisquer surtos deverão ser investigados no prazo de 72 horas e atacados de forma apropriada no prazo de quatro semanas a partir da confirmação.
Os países deverão ainda melhorar a qualidade das actividades de vacinação suplementar e de monitorização independente de todas as acções e utilizando dados para orientar, se necessário, e o reforço vacinal imediato.
Deverão igualmente mobilizar e afectar mais recursos nos orçamentos nacionais para reforçar a vacinação de rotina, com a finalidade de atingir, pelo menos, 80 porcento da cobertura pela vacinação a nível subnacional, assim como incentivar a colaboração com países vizinhos, ao longo e através das fronteiras.
Neste âmbito, Angola tem promovido jornadas de vacinação sincronizadas com os vizinhos do Congo Democrático, Brazzaville e Namíbia, ao longo das fronteiras.
De 1 de Janeiro a 22 de Julho de 2011, Angola, Chade e RDCongo notificaram 144 casos, 81 porcento dos casos notificados na região.
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