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terça-feira, 2 de agosto de 2011

Mulheres vivendo com Vih/Sida reflectem sobre o seu dia a dia


Vinte mulheres vivendo com Vih/Sida em Angola trocaram hoje, segunda-feira, em Luanda, as suas ideias sobre a pandemia e outras nuances como direitos humanos, género e advocacia.
O evento, denominado terceira oficina do projecto “Saber para reagir em língua portuguesa” é uma realização de organizações internacionais das Nações Unidas e da Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa, onde Angola faz parte, com a Organização de Mulheres Vivendo com Vih/Sida “Mwenho”.  
Para a coordenadora da Mwenho, Rosa Pedro, as mulheres presentes “puderam saber para reagir”, pois estão fortalecidas com conhecimentos positivos e negativos do impacto do Vih/Sida na vida das famílias.
Este projecto visou, segundo disse, fortalecer e unir os países da CPLP em prol da consciencialização da mulher sobre o seu estado e como lidar com esta enfermidade.
“Com a promoção de eventos desta natureza, pretendemos que as mulheres nesta situação sejam elas a cuidar do seu estado e da sua família, a falar de si, no sentido de resgatar a auto estima”, asseverou.
É preciso, apontou, continuar a mostrar a sociedade que as pessoas vivendo com Vih/Sida podem contribuir normalmente para o desenvolvimento do país.
Consultoras brasileiras que fazem o estudo dos reflexos do Vih/Sida, participaram do projecto” Saber para reagir em língua portuguesa”.
Criada em 2004, a Organização de Mulheres Vivendo com Vih/Sida “ Mwenho” tem mais de cem membros no seu seio.
Dentre as várias acções que desenvolvem destacam-se palestras, trabalho com os Centro de Aconselhamento e Testagem Voluntária, assim como acompanhamento das pessoas que vivem com Vih/Sida, no hospital ou em casa, para controlar se estão ou não a tomar os medicamentos.  

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