Cento e cinquenta mil cidadãos portadores de Vih/Sida morrem anualmente por falta de tratamento adequado ou resistência aos tratamentos, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).
De acordo o relatório daquela constituição, enviado hoje, terça-feira, à Angop, muitas pessoas abandonam o tratamento e outros não têm acesso ao anti-retrovirais por falta de conhecimento da sua existência, levando a vida de muitos rapidamente.
“As doenças infecciosas ceifam a vida de milhões de pessoas todos os anos, onde muitos portadores da patologia não têm o tratamento adequado, sendo uma grande preocupação as instituições de saúde”, refere a nota.
O documento menciona também que as pessoas infectadas com Vih têm o sistema imunitário frágil e correm maior risco de sofrerem repercussões graves causadas por doenças comuns e por infecções oportunistas.
Os meios de intervenção de cuidados preventivos permitem reduzir o risco de diarreia e de malária, entre outras doenças, que podem complicar ou ameaçar a vida destas pessoas vulneráveis.
A Organização Mundial de Saúde recomenda que as pessoas que vivam com Vih/Sida, em ambientes com recursos limitados tenham acesso a meios de intervenção essenciais para a prevenção de doenças e da transmissão da doença.
A nota refere ainda que os indivíduos que contraíram a enfermidade deverão também beneficiar da prevenção e dos cuidados de saúde com o Vih, incluindo um conjunto essencial acções de intercessão eficazes, que sejam simples e relativamente pouco dispendiosos, permitindo melhorar a qualidade de vida e evitar futuras transmissões.
Meio milhão de pessoas em Angola estão a viver com o vírus do Vih/Sida, onde apenas 57 mil beneficiam de acompanhamento, através de ONG e instituições públicas.
Do número acima referido, 35 mil pessoas estão a fazer a terapia com anti-retrovirais, onde a taxa de prevalência no país está estimada em 2.1 por cento.
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