As doenças não transmissíveis apresentam actualmente uma prevalência maior que as patologias transmissíveis, contribuindo de maneira significativa na mortalidade geral, afirmou hoje, sexta-feira, em Luanda, a directora provincial de saúde pública, Isilda Neves.
Intervindo no segundo dia do congresso da comunidade médica de língua portuguesa e o VII Congresso de Saúde Mental da Língua portuguesa , a directora disse que o país não tem definido um programa estruturado e integrado com outros sectores para a prevenção e controlo das doenças não transmissíveis, apesar das várias iniciativas em curso.
Isilda Neves frisou que o programa de controlo das doenças não transmissíveis, segundo as várias opiniões, deve permitir o acesso ao diagnóstico e tratamento de forma continuada.
Para a responsável, se deve realizar um inquérito para a avaliação dos factores de risco para as doenças não transmissíveis, de formas a permitir uma melhor orientação das intervenções
Criar um sistema de informação e monitorização das doenças não transmissíveis, através do
esclarecimento de unidades sentinelas.
Considera importante a elaboração urgente do plano estratégico para o controlo das doenças não transmissíveis com uma abordagem multissectorial e integrado as componentes de promoção, prevenção e tratamento.
As doenças não transmissíveis (DNT) são patologias de longa duração e de progressão geralmente lenta, levando a morte anualmente 58 milhões de pessoas.
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