O bastonário da ordem dos médicos de Cabo-verde, Júlio Andrade, afirmou hoje, em Luanda, haver uma melhoria progressiva e satisfatória nos indicadores sanitários nos últimos anos dentro do contexto africano.
O responsável, que falava à imprensa à margem do V congresso da comunidade médica de língua portuguesa e no VII congresso de saúde mental de língua portuguesa, sob o lema
“Melhorar a saúde no espaço da CMLP: Um desafio com múltiplas especificidades”, disse que não obstante a grande evolução se deve trabalhar cada vez mais para que os países africanos possam estar rodeados de uma saúde com qualidade.
Segundo Júlio Andrade, apesar do seu país ter crescido muito nos últimos anos com relação a formação de especialistas através da cooperação existente com o Brasil, ainda existe uma grande carência de médicos nas diversas áreas.
Afirmou que a cooperação permitiu a formação de 100 especialistas no sector de saúde mental para satisfazer a grande demanda.
O evento, com duração de dois dias, visa levar os médicos a reflectirem nas suas preocupações, analisarem metodologias inovadoras de abordagem clínica, cientifica e gestionária e, consequentemente, apresentarem aos altos dirigentes da saúde do país, de modo que possam reforçar as competências e coloca-los ao serviço das populações.
A conferência irá proporcionar momentos de reflexão que permitirá o reforço, se não até mesmo a revalorização, dos conceitos de relevância, efectividade, eficiência, impacto e capacidade de sustentação da ciência medica.
Serão abordados os temas o “Desenvolvimento dos recursos humanos – O que preconiza a OMS”, “Doenças não transmissíveis – Um combate permanente – Acções em curso em cada país”, “Os desafios da formação médica pós-graduada no âmbito da CMLP”, entre outros.
Estão presentes médicos de Angola, Portugal, Moçambique, Brasil, Cabo Verde, Guiné Bissau, Timor Leste, São Tomé e Príncipe e Macau.
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