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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Benguela notificou cerca de mil duzentos casos da SIDA



Aníbal Kamati
A província de Benguela, notificou no primeiro semestre deste ano, mil e duzentos cento e oitenta e dois novos casos de sida, anunciou hoje, a supervisora provincial do programa de luta contra a sida, Perpétua Chaluca.
De acordo com a responsável que falava hoje na abertura do curso de manuseamento clínico para as pessoas vivendo com o VIH sida dirigido a 30 técnicos de enfermagem dos níveis médios, superiores e estudantes de medicina, os casos de VIH são crescentes, visto que no primeiro semestre deste ano atingiu um índice alarmante de 1.173, numa altura em que os dados do mês de Julho apontam num total de 182 novos casos para a província.
O seminário visou dotar os enfermeiros do nível médio, superior e Médicos, de conhecimentos básicos sobre manuseamento clínico para a triagem e seguimento de pessoas vivendo com o VIH na província de Benguela; optimizar o programa de tratamento (PTV e TARV) Benguela, unificando as condutas do protocolo nacional elaborado pelo ministério da saúde da República de Angola; Integrar nos serviços de consultas externas de clínica geral, pediatria e de pré – natal a componente VIH e Sida.
Segundo a formadora do curso, Perpétua Chaluca, a formação, tem o objectivo de capacitar os técnicos quanto o controlo das taxas de abandono ao tratamento.
A responsável do programa provincial de luta contra a sida, os técnicos dos municípios do Cubal, Lobito, Catumbela,  Ganda e Benguela são prioritários porque estes municípios tiveram um número alto de doentes com VIH, neste primeiro semestre de 2011.
Perpétua Chaluca apelou a população em geral, a fim de terem mais atenção com os doentes, quer seja familiares e técnicos de saúde e não se esqueceu de dizer também o que tanto destrói o doente é a “ discriminação ”, não faça a outrem o que não gostaria que lhe fizessem.
“O técnico deve fazer um acompanhamento total e sensibilizar os doentes para que não haja abandonos de tratamento e também dizer ao doente que um seropositivo deve seguir a medicação tal como deve ser e de que poderá viver muitos anos como qualquer um, concluiu.
Dirigido para técnicos provenientes dos municípios do Cubal, Ganda, Lobito, Catumbela e Benguela, o seminário ajudou a ultrapassar problemas de fraca adesão e abandono ao tratamento, uma vez que poderão auxiliar os poucos médicos existentes no programa.
A formação foi financiada pela CRS em parceria com a Direcção Provincial de Saúde.

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