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sábado, 13 de agosto de 2011

Médicos devem estar capacitados para tratar casos de cardiologia







O ministro da Saúde, José Van-Dúnem, defendeu, hoje, nessa cidade, a necesssidade de todo e qualquer médico estar capacitado para, na sua unidade sanitária, tratar doentes que se apresentem com problemas cardiovasculares, mesmo não sendo especialista.






Em entrevista à Angop, o responsável disse haver necessidade de todo o médico colocado em qualquer unidade de saúde estar preparado para atender qualquer problema do foro cardiovascular, visto haver no país poucos especialistas nesta área.






O ministro da Saúde informou que o número de cardiologistas no país é reduzido, por isso defende que a solução passa por treinar médicos de clínica geral para saberem lidar com a maior parte de casos que se impõe cardiologia.






Para o responsável, as faculdades de medicina têm que adequar os currículos aos novos desafios, fazendo com que a formação dos profissionais reflicta em resposta ao que têm que dar do ponto de vista do tratamento da doença.






Acrescentou que, por outro lado, as faculdades devem apostar na formação permanente, garantindo que os médicos de clínica geral ao nível dos centros e postos de saúde possam tratar estas doenças que vão ser doenças correntes como é o paludismo hoje.


"(...) e eles devem saber manejar bem estas doenças evitando complicações e sua mortalidade. "Agora, estamos a falar da doença, mas temos que actuar antes da doença actuar sobre as populações, juventude e famílias, de modo a que os factores diminuam", sublinhou.






Para ele, o aumento de peso, alimentação inadequada, o sedentarismo, a falta de exercício físico, a ingestão de bebidas alcoólicas e o tabagismo são factores de risco, por isso tem que se actuar para evitar que estes hábitos constituam um elemento catalizador e ampliador das doenças cardiovasculares.






Nesta conformidade, apela às famílias e os meios de comunicação a terem um papel importante e dissuasor destes tipos de hábitos, desistimular o uso do álcool, tabagismo e fazendo promoção de actividades físicas que são geradoras de bom comportamento.






Esta combinação de intervenções, educação e mudança de comportamento de uma assistência precoce é que vão levar a que a situação da patologia do país diminua.






A situação actual é uma situação moderna e que infelizmente ou felizmente não é um exclusivo do nosso país, disse o ministro, frisando que se está a enfrentar as doenças transmissíveis, como o paludismo, sida, tuberculose e tripanossomíase que estão a diminuir, mas que ainda tem um peso importante na vida das pessoas.






A melhoria e o estilo de vida que as pessoas estão a adoptar, com muito menos educação física, mais o sedentarismo e uma alimentação rica em gorduras, acabou fazendo com que as doenças crónicas e hipertensivas estejam a frente e depois o cancro que começa a tomar um lugar muito importante.






José Van-Dúnem é de opinião de que, se o padrão epidemiológico está alterar deve-se ajustar as respostas a ele e por este facto, o governo assumiu como prioridades as doenças hipertensivas, a gestão da diabete e do cancro e esta jornada reflecte à atenção que um dos maiores hospitais, o Josina Machel, esta a dar à gestão destes problemas, particularmente às cardiovasculares.






Disse que agora pretende-se, se o padrão das doenças mudou, ter uma resposta sistémica, quer dizer, a nível dos vários níveis de atenção. Ao nível dos cuidados primários e secundários e posteriormente os casos complicados ao nível terciário.






O Hospital Josina Machel realiza uma intervenção há dois anos que virão reduzir as evacuações para o exterior, pois já realiza a sonoplastia vulvar, procedimento que tem salvo a vida de muitas pessoas, evitando tratamento fora do país.






Quanto ao acesso aos medicamentos, admitiu serem caros e pelo facto o Executivo está a preparar um pacote que vai fazer com que as doenças crónicas tenham um preço comparticipado com o estado, apontando os diabéticos e os hipertensos que têm que tomar medicamentos por toda vida.






"Estes doentes têm que ter o subsídio do estado que será para breve. Estamos de uma maneira indirecta vindo já ao nível da direcção dos medicamentos a trabalhar no que toca aos impostos que vão ser diminuídos, o que vai ser uma maneira de subvencionar", salientou.

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