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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Lançada Federação Africana de Saúde Pública

A Federação Africana de Saúde Pública (Afpha) foi lançada hoje, quarta-feira, em Yamoussoukro, Côte d'Ivoire, em acto testemunhado pelo presidente da Federação mundial, Ulrich Laaser.

A Federação Africana, que reúne associações dos diversos estados membros, é essencialmente, segundo o angolano Luís Sambo, director regional da OMS/AFRO, uma plataforma adequada que permitirá aumentar as capacidades de intervenção de cada um, a troca de experiências e promoção da capacidade técnica entre os países, com o fim de melhorar a qualidade de vida das populações.

Burkina Faso detêm a presidência da Federação ora proclamada, na pessoa do ministro da saúde, Mathias Some.

A Federação mundial, que realiza o seu 13° congresso de 23 a 27 de Abril de 2012, na Etiópia, existe desde 1967.

Africanos comemoram Dia Africano da Medicina Tradicional

Os africanos comemoram hoje, quarta-feira, o Dia da Medicina Tradicional sob o lema “Conservação das plantas medicinais: O património de África”, numa altura em que estão reunidos para resolverem os problemas sanitários da região.

Neste âmbito, o director regional da OMS/AFRO, Luís Gomes Sambo, exorta a necessidade de uma estratégia de conservação eficaz, sustentável e coordenada para salvar os recursos em material de plantas na região africana.

“Os desafios são grandes, pelo que temos todos de fazer o que pudemos para conservar as plantas medicinais, que são, no fundo, o nosso património”, sublinhou.

Luís Gomes Sambo aproveita a ocasião para também exortar os parceiros a continuarem a apoiar os países na concepção e implementação dos seus programas, políticas e planos nacionais para a conservação das plantas medicinais.

De acordo com o director regional, o sector privado precisa de ser incentivado a investir na investigação e na formação em medicina tradicional, assim como no cultivo e na conservação das plantas medicinais.

Assim, lança o apelo às instituições académicas e de investigação para que façam uma compilação de inventários de plantas medicinais e da informação cientifica sobre as espécies, com particular incidência nas plantas raras em África.

A respeito dos progressos em muitos aspectos da medicina tradicional, os países vêem-se confrontados com desafios, como a depauperação de plantas medicinais raras devido à degradação ambiental, desfloração, queimadas não controladas, pastoreio, mas praticas agrícolas e o abate de árvores.

Por outro lado, muitos países da região não possuem legislação necessária para uma conservação sustentável das plantas medicinais e mecanismos para a protecção das espécies ameaçadas.

Para atenuar estes desafios, Luís Gomes Sambo diz ser necessário consolidar as conquistas, formular e implementar políticas nacionais abrangentes para a conservação das plantas medicinais, recomendando o seu cultivo, incluindo o desenvolvimento de jardins botânicos, criação de bases de dados sobre as mesmas e protecção daquelas que estão ameaçadas.

Entre 25 a 50 porcento dos medicamentos modernos são derivados de plantas.

Calcula-se que perto de 80 porcento da população de países em vias de desenvolvimento depende da medicina tradicional para as suas necessidades em termos de cuidados primários de saúde.

Oxfam prioriza combate ao VIH/Sida

O director-geral da Oxfam GB Angola, Esteves Mbela, afirmou hoje quarta-feira que, o problema da VIH//Sida constitui uma prioridade da sua instituição e exige uma mobilização intensa e contínua de esforço para fortalecer as respostas e minimizar o seu impacto no seio das comunidades.

Esteves Mbela que falava na abertura da conferência no corredor do Lobito sobre a doença, sob o lema” Fortalecer a resposta, enfraquecendo o VIH/Sida” disse que, o vírus da sida atinge mais de 36 milhões de cidadãos, dos quais acima de 25 milhões na África subsariana e cerca de 22 milhões de pessoas que já morreram vítimas da epidemia.

Segundo o director, não se pode ignorar todas as estimativas sobre o alastramento da epidemia que se tem revelado inferior a dimensão que tem vindo alcançar.

“Não há por isso lugar a qualquer tipo de complacência ou hesitação”, disse.

Avançou que, o combate ao VIH e a Sida tem sido sempre atrasado e prejudicado pelo estigma associado a esta doença e porque a discussão dos grupos de pessoas mais vulneráveis, das formas de transmissão do vírus, dos comportamentos que a favorecem, envolve questões que para muitos são ainda tabu da resposta a epidemia nas províncias de Benguela, Huambo, Bié e Moxico.
  
Segundo o responsável da Oxfam em Angola, a realização desta conferência no corredor do Lobito serve para colocar a questão do VIH/Sida no centro da agenda de toda sociedade civil e do governo angolano, como uma questão humanitária inadiável.

A conferência no corredor do Lobito sobre o HIV/sida conta com a participação de 60 delegados de Benguela, Huambo Bié e Moxico.

Governo reafirma compromisso na luta contra o VIH/Sida

O vice-governador de Benguela para a área política e social, Eliseu Epalanga Domingos, reafirmou hoje quarta-feira, o comprometimento do governo na luta contra as grandes endemias em Angola.

Eliseu Epalanga falava na abertura da I conferência no corredor do Lobito sobre HIV/Sida, sob o lema” Fortalecer a resposta, enfraquecendo o VIH/Sida” em representação do governador de Benguela, Armando da Cruz Neto.

Segundo o responsável, o governo tem sido participe e observador atento dos esforços que vêem sendo desenvolvidos pelo executivo angolano, em parceria com vários actores sociais, com a finalidade de estancar o alastramento desta grave endemia por meio de programa de atendimento às vítimas e a distribuição de retrovirais de forma universal.

Reconheceu que há ainda muito por se fazer, desde as acções de sensibilização aos cidadãos para aderirem aos testes de prevenção e tratamento e cuidados a ter com HIV/Sida, bem como a eliminação do fenómeno da estigmatização dos portadores da doença.

Afirmou que o objectivo primário do fórum remete para a necessidade do governo, enquanto órgão que traça as políticas de carácter social, sociedade civil e parceiros sociais, de interagirem nas acções conducentes à prestação de serviços na área da saúde e de forma particular, no combate ao flagelo de HIV/Sida.

A I conferência no corredor do Lobito sobre o HIV/sida que decorre até sexta-feira próxima, conta com a participação de 60 delegados das províncias de Benguela, Huambo Bié e Moxico.

Grávidas seropositivas abandonam tratamento por falta de informação

O número elevado de grávidas infectadas pelo VIH/Sida que abandonam o tratamento tem a ver com a falta de informação das famílias sobre os riscos que correm com carência da adesão a terapia, afirmou hoje, em Benguela, a vice-ministra da Saúde, Evelise Frestas.

Evelizes Frestas disse à imprensa, à margem da I Conferência Nacional sobre o VIH/Sida, aberto hoje naquela cidade, que a falta de informação e conhecimento faz com que a mulher concebida não volte à consulta para continuar o tratamento, correndo o risco de ter um filho infectado pelo vírus.

Segundo a responsável, a questão acima referida constitui uma das grandes preocupações para os profissionais de saúde, salientando que muitas grávidas não acorrem a tais serviços com receio de que os seus familiares, entre outros, saibam do seu estado serológico, estando sujeita a estigmatização.

“Esta dificuldade em aceitar a situação em que se encontra também leva com que a pessoa infectada não recorra aos serviços de saúde para um melhor acompanhamento e tratamento”,  salientou.

De acordo Evelizes Frestas, o Governo está a fazer a sua parte, promovendo o estudo de investigação para aprofundar o fenómeno, sendo um dos mais importantes os trabalhos efectuados pela sociedade civil para o combate à pandemia.

Elevada migração e urbanização tem colaborado para disseminação do Vih

A elevada migração e urbanização com níveis de pobreza, onde a prostituição chega a ser um dos meios de sobrevivência, constitui um dos factores determinantes da disseminação do Vih/Sida em Angola, afirmou hoje, em Benguela, a vice-ministra da Saúde, Evelizes Frestas.

Durante uma apresentação sob o tema resposta nacional ao Vih e Sida, referiu que a pirâmide da população jovem, com início precoce das relações sexuais, práticas dos contactos transaccionais e intergerações aumentou as taxas de doenças de transmissão sexual, gravidez não desejada e outras doenças.
  
Segundo a vice-ministra, as taxas de analfabetismo dificultam o impacto significativo das intervenções educativas e de informação.
  
Adiantou ainda que a sub-valorização e existência de preconceitos sobre o risco das doenças de transmissão sexual, Vih/Sida, barreiras culturais e religiosas, assim como existência de práticas e comportamentos de risco na população entre outros, são aspectos ligados à propagação da patologia.
  
Fez saber que o número de pessoas com Vih no mundo em 2009 é de 33 milhões de pessoas na África subsariana, daí o alerta para todos, sendo que Angola está a volta deste país.
  
Avançou ainda que a nível nacional foram criadas 558 unidades que fazem aconselhamento e testagem do Vih.
  
De 2007 a 2010 foram efectuados cerca de 462.680 testes onde 242.210 foram positivos, sendo um resultado bastante preocupante para a sociedade e os profissionais de saúde.
  
Salientou que no mesmo período foram feitos 256.983, testes em mulheres grávidas, tendo como positivos 5.345.

Actualmente a situação estimada de mulheres grávidas com Vih e sida é de 26.889, sendo uma prevalência de 2,8 porcento e estão em acompanhamento cerca de 3.394.
  
Segundo a responsável, durante um estudo feito verificou-se que as mulheres dos 15 aos 24 anos de idade desconhecem as principais formas de transmissão da doença.
   
Mencionou os encontros periódicos do comité provincial de luta contra a sida e grandes endemias, o comprometimento das autoridades sanitárias locais, em particular do ponto focal provincial, a formação de profissionais de saúde em Vih e Sida e a expansão dos serviços em 88 porcento dos municípios da província como um dos pontos fortes para ajudar na prevenção. 

Fundo Africano para Emergências de Saúde Pública foi aprovado

A proposta do Fundo Africano para as Emergências de Saúde Pública foi finalmente aprovada hoje, quarta-feira, em Yamoussoukro, Côtê d' Ivoire, com 45 Estados membros da OMS/Afro a favor e apenas uma abstenção,
da Tanzânia.

A vice-ministra da Tanzânia, que representa o seu governo neste encontro, alega não ter competências para assumir os pressupostos do documento aprovado, mas que, após consulta com as autoridades do seu país, dará sequência ao assunto.

Dezasseis delegados aprovaram a proposta com algumas atenuantes, enquanto outros 12 apoiaram mas solicitaram mais tempo para consultas e boa parte propôs que o fundo seja manuseado pelo Banco Africano de Desenvolvimento.

Os delegados pediram ao director regional para continuar com acções de advocacia junto dos governos dos respectivos países para a implementação e cumprimento do que foi aprovado.

Quanto às modalidades de contribuição de cada país, a organização estipulou três opções, designadamente a normal das Nações Unidas, a taxa fixa mista mais o Produto Interno Bruto de cada país e por último com base apenas no PIB de cada Estado.

Em relação às três opções, Rosa Neto, chefe da delegação angolana, defende a das Nações Unidas por ser a que normalmente é usada.

Para ela, o fundo aprovado é de solidariedade, porque a região africana está a criar condições para que, em situações de emergências, não dependa de ajudas externas, que muitas vezes demoram a surgir.          

Por seu turno, o ministro da Saúde de Moçambique, Alexandre Manguele, disse que o continente africano está em altura de dar sinais de maior solidariedade entre os seus países.

" Uma coisa é ser um país com dificuldades e carências que necessitam ainda de ajuda de outros povos, outra é continuarmos numa manifesta posição a espera de resolução dos nossos problemas pelos outros povos, o que não é uma atitude mais apropriada", sublinhou.   

Acrescentou que os africanos devem unir as suas capacidades e recursos e procurar as soluções para as dificuldades, havendo espaço para a recepção da ajuda internacional.

Quanto à aprovação do fundo, disse ser um princípio positivo, pois dar-se-á resposta imediata a situações de emergência, atempadamente.

Entretanto, o Fundo Africano, cuja proposta de resolução foi aprovada na 60 sessão da organização, tem como finalidade mobilizar, gerir e obter recursos suplementares dos estados membros para dar resposta rápida e eficaz à emergências de saúde pública de interesse nacional e internacional, incluindo doenças epidémicas e pandémicas.

Vai igualmente incidir sobre o impacto sanitário das catástrofes naturais e provocadas pelo homem e as crises humanitárias, o que garantirá a redução da morbi-mortalidade nas regiões afectadas.

Advogada abordagem multifacetada sobre VIH para redução de novas infecções


O representante do organismo das Nações Unidas para o Sida (ONUSIDA), Bilali Camara, advogou hoje, em Benguela, a necessidade de maior abordagem multifacetada e eficaz para em simultâneo reduzir as novas infecções por VIH, a discriminação e o número de mortes relacionadas a doença.

Bilali Camara, que discursava na I conferência sobre VIH/Sida, referiu que tal precisão pode ser possível se houver uma actuação em conjunto aderindo os princípios de uma boa liderança, plano e um quadro de monitorização e avaliação.

“O caminho para o sucesso pode ser longo, mas se estivermos bem organizados saberemos responder eficazmente para vencer a pandemia do VIH em Angola”, referiu.

Segundo ele, para os bons programas de tratamento funcionarem no país e baixar o número de mortes por esta patologia deve existir planos de prevenção, de forma a resumir o número de novas infecções para zero.

Concluiu ainda que para existir sucesso nestes trabalhos não deve existir discriminação com base no estado serológico de VIH, por formas a garantir que as pessoas que necessitam de prevenção, tratamento, cuidados e serviços tenham um livre acesso.

“Para alargar o sucesso preliminar no tratamento quero que nos lembremos que, em 2009, por cada 100 pessoas que morreram de doenças relacionadas à Sida, em Angola, existiam 338 novas infecções, pois estes números diziam-nos que a epidemia é uma questão séria de saúde pública e que o número das novas infecções estava a ultrapassar o tratamento”.

A fonte parabenizou o esforço das organizações de luta contra a Sida, porque com o imenso trabalho tem se constatado um declínio no número de mortes relacionados com a doença no país.

Mobilidade da população contribui para a propagação do VIH


A grande mobilidade da população e o elevado número de pessoas em situação de pobreza são factores que contribuem para a disseminação do VIH/Sida na região e tornam o Corredor do Lobito vulnerável a epidemia, afirmou  em Benguela, o representante executivo da Rede Angolana das Organizações do Serviço de Sida (ANASO), António Coelho.

 António coelho, que falava na I Conferência sobre VIH/Sida, considerou a zona do Corredor do Lobito, integrada pelas províncias de Benguela, Huambo, Bié e Moxico, como importante para o desenvolvimento sócio económico do país.

 Para o responsável, o combate ao VIH e Sida deve ser entendido como um problema de cidadania e todos devem estar comprometidos com o problema, daí a necessidade de se aumentar o financiamento dos programas e projectos já existentes para não se perder os ganhos e melhorar a resposta do Corredor do Lobito.

“ Pretendemos contribuir na melhoria da coordenação do VIH no Corredor do Lobito, fortalecendo os mecanismos de intervenção já existentes e promovendo a participação activa do cidadão na municipalização dos serviços”, frisou.

O representante disse que se pretende discutir e analisar as lições apreendidas e os desafios para a melhoria da resposta nas províncias acima referida.

Segundo o responsável, a questão da Sida é hoje um assunto político que compromete os governos, porque a maioria das pessoas infectadas pelo VIH é de baixa renda.

Adiantou que os governos são chamados a promover políticas públicas inclusivas para o combate a pobreza, a fome, a discriminação as doenças endémicas, como a Sida, e que promovam o género e os direitos humanos.

Salientou também que o executivo deve trabalhar cada vez mais com as organizações da sociedade civil para que as comunidades beneficiem mais do trabalho que se realiza e se desenvolve na região.

As questões como as políticas públicas em saúde, a coordenação das acções, os mecanismos de financiamentos, a extensão dos serviços de prevenção cuidados e apoios e tratamento, participação das comunidades, inserção das pessoas vivendo com VIH e do sector privado serão aspectos reflectidos durante os três dias da realização desta conferência.

Estarão ainda em analise o papel da comunicação social, as parcerias locais, bem como a necessidade da criação de um fundo regional para o apoio a acção de combate a Sida e a criação de uma rede de apoio as pessoas vivendo com VIH na região.

 A actividade conta com a presença de 60 delegados provenientes das províncias do Huambo, Bié, Moxico e Luanda e será ministrado por especialistas nacionais em matéria de VIH/Sida.

Aberta conferência sobre VIH/Sida no Corredor do Lobito


A Primeira Conferência sobre VIH e Sida no Corredor do Lobito, em Benguela, foi  aberto hoje, quarta-feira, numa  sessão presidida pelo vice-governador desta província, Eliseu Epalanga.

A conferência,  sob o lema” Fortalecer a resposta, enfraquecendo o VIH/Sida” constituiu um espaço para o intercâmbio de experiências e para discussão e análise  sobre os desafios e oportunidades para a melhoria da resposta a epidemia nas províncias de Benguela, Huambo, Bié e Moxico.

O encontro visa fortalecer os mecanismos de intervenção do governo, da sociedade civil e dos parceiros para o acesso universal dos serviços de Sida.


Na actividade serão abordados temas como o VIH e Sida no género, estigma e discriminação, políticas e quadro legal nacional, papel da sociedade civil e o seu envolvimento no corredor do Lobito, actual quadro da sida em Angola e o papel da comunicação social no combate a epidemia.


Pretende-se o reforço da articulação na resposta entre os diferentes actores sociais e melhorar a coordenação das acções no Corredor do Lobito.

  
Durante três dias os participantes vão igualmente reflectir sobre a qualidade dos serviços prestados às comunidades no domínio da prevenção cuidados, apoio e tratamento.


O evento conta com a presença de 60 delegados e  especialistas em matéria de VIH, do governo, sociedade civil e de outros sectores das referidas províncias.



terça-feira, 30 de agosto de 2011

Africanos debatem como assegurar o financiamento da saúde



Financiamento da Saúde: Partilhar experiências em assegurar financiamento para alcançar os objectivos nacionais de desenvolvimento sanitário é o tema do painel que está a ser debatido hoje, terça-feira, em Yamoussoukro, Côte d’ Ivoire, pelos delegados a 61 sessão da OMS/AFRO, que decorre desde segunda-feira.

  
Este painel tem como um dos objectivos partilhar experiências dos países em assegurar financiamento suficiente para reforçar os sistemas de saúde e aumentar o acesso aos cuidados de saúde de qualidade, com vista a consecução dos Objectivos de desenvolvimento do Milénio.

  
Visa ainda partilhar e divulgar o relatório da harmonização para a saúde em África sobre investir na saúde no continente, defendendo o reforço dos sistemas para a obtenção de melhores resultados sanitários, bem como debater as principais estratégias de financiamento e as opções para alargar o espaço fiscal com vista ao reforço dos sistemas nacionais de saúde na região africana.

  
São também objectivos do encontro propor formas de angariação adicional de fundos para o sector da saúde e melhorar a eficácia na utilização dos recursos internos e externos, assim como recomendar para melhorar as condições de financiamento da saúde.


Angola, na voz da representante do Ministério da Saúde, Rosa Neto, vai falar aos presentes sobre a sua experiência quanto a obtenção de fundos para gerir a saúde dos angolanos

Angola recebe proposta de acções para responder desafios da poliomielite



Angola, Chade e RDCongo foram propostos pela OMS/AFRO para a total e oportuna implementação dos seus planos de emergência recentemente elaborados para interromper a transmissão do poliovirus selvagem até final de 2011.


A proposta surge pelo facto destes países falharem a etapa II sobre a circulação do poliovirus, validada quando tiverem passado, pelo menos, 12 meses sem casos de poliomielite relacionado com o vírus anteriormente.


A OMS aconselha a promoção da vigilância das paralisias flácidas agudas a nível subnacional, de modo a atingir e a manter os padrões de certificação e quaisquer surtos deverão ser investigados no prazo de 72 horas e atacados de forma apropriada no prazo de quatro semanas a partir da confirmação.


Os países deverão ainda melhorar a qualidade das actividades de vacinação suplementar e de monitorização independente de todas as acções e utilizando dados para orientar, se necessário, e o reforço vacinal imediato.


Deverão igualmente mobilizar e afectar mais recursos nos orçamentos nacionais para reforçar a vacinação de rotina, com a finalidade de atingir, pelo menos, 80 porcento da cobertura pela vacinação a nível subnacional, assim como incentivar a colaboração com países vizinhos, ao longo e através das fronteiras.
  

Neste âmbito, Angola tem promovido jornadas de vacinação sincronizadas com os vizinhos do Congo Democrático, Brazzaville e Namíbia, ao longo das fronteiras.

  
De 1 de Janeiro a 22 de Julho de 2011, Angola, Chade e RDCongo notificaram 144 casos, 81 porcento dos casos notificados na região.

Autoridades fazem balanço positivo da feira da saúde


Aníbal Kamati-Benguela
As autoridades da saúde apresentaram balanço positivo, no final da feira da saúde, realizada, fim-de-semana último, no largo de África, no âmbito das celebrações do 69º aniversário do Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
Segundo o responsável provincial do laboratório do diagnóstico da malária, Manuel Cassiano, o balanço é positivo, uma vez terem testado 91 pessoas, dos quais dois positivos, uma criança e um adulto.
Justificou que o número é reduzido em relação as feiras passadas, pela falta de mobilização da comunidade, no entanto, apelou, a população deve prevenir fazendo testes de diagnóstico à malária, para evitar o acúmulo do plasmódio e evitar gravidade.
“Neste caso o melhor é prevenir do que curar, por tanto sempre que haja feira da saúde é preciso aderir”.
A enfermeira e conselheira do CATV, Arleth Martins Fernandes,  realçou que durante a feira testaram 103 pessoas, das quais 5 mulheres e nenhum caso positivo.
Entretanto, em relação as feiras passadas o número de voluntários baixou consideravelmente, tendo em conta o registo feito na feira das festividades do carnaval atingirá aproximadamente 200 voluntários.
Apelou a população a aderir aos serviços, não só nas feiras como também no centro sanatório para que realmente saibam o estado serológico, concluiu.   

Ajapraz solidariza-se com doentes do dispensário antituberculose


A Associação de jovens provenientes da Zâmbia (AJPRAZ), solidarizou-se, este domingo, em Benguela, com os doentes internados no dispensário antituberculose, com a entrega de bens alimentares aquela unidade sanatória.

O gesto que enquadrou-se nas festividades do sexagésimo aniversário do Presidente da República, beneficiou duzentos e cinquenta pacientes internados no dispensário antituberculose do hospital de Benguela e visa complementar o compromisso do governo na assistência alimentar aos doentes vivendo com vírus de imunodeficiência humana e tuberculose.

Para o presidente da Ajapraz, Bento Raimundo, frisou que este sinal cinge-se no objecto social da agremiação que é solidarizar-se com os mais carentes e sendo o dispensário uma das unidades com pacientes carentes não deve ficar a parte da ajuda no sentido de ver aprimorada a alimentação dos doentes.

“Estivemos o mês passado aqui, prometemos aos doentes que viríamos, voltamos e saímos daqui satisfeitos, porque o doente vivendo com está doença precisa uma dieta reforçada”, sublinhou.

O presidente daquela associação de solidariedade juvenil manifestou o compromisso de continuar apoiar o centro antituberculose com alimentos no sentido de ver cada vez mais pessoas a recuperar das doenças às quais afligem.

Advertiu aos doentes a não voltar a beber depois de curar da tuberculose para não criar a resistência do  bacilo de koch.

Já o responsável do centro, Vasco Domingos, agradeceu o aceno e disse que foram seleccionados, nesta segunda fase, duzentos e cinquenta doentes mais vulneráveis que receberam o donativo dos oitocentos e oitenta e dois internados com tuberculose.

Por seu turno, o vice-governador para esfera política e social, Eliseu Epalanga Domingos, a mímica da Ajapraz reveste-se de grande importância na medida em que os doentes vivendo com VIH e com tuberculose necessitam de alimentação permanente e precisa ser resolvida.

A Associação de jovens provenientes da Zâmbia solidariza-se, este ano pela segunda vez com o dispensário antituberculose do hospital de Benguela, com bens de primeira necessidade.

Disse ainda que o gesto da ajapraz vem reforçar a responsabilidade da direcção provincial da saúde com aquele centro.

Estão internados 882 pacientes com tuberculose.

OMS diz que reformas da organização são necessárias e urgentes


A Organização mundial da Saúde  (OMS) defende a necessidade de reformas urgentes para responder aos desafios cada vez mais complexos da saúde das populações.
 
Contudo, a directora da OMS, Margareth Chan, reforçou o ritmo urgente que a organização tem de implementar as reformas, de modo a melhor servir os países com menos recursos, sublinhando, ser necessário que a equipa da OMS nos respectivos países seja um forte apoio e que exista uma ajuda ainda mais intensificada e coordenada na mobilização de recursos, de modo a apoiar os vossos planos de saúde".   
  
Na apresentação da resolução sobre o futuro do financiamento da OMS, discutido na assembleia mundial, em Maio deste ano, concluiu-se que a organização desempenha um papel crucial enquanto autoridade técnica que lidera o sector saúde a nível mundial e para tal deve fazer reformas para enfrentar os desafios.
 
 Ao enfrentar cada vez mais desafios, a OMS está a tornar-se excessivamente comprometida, pois, em tempo de crise financeira, encontra-se sub-financiada e demasiado pressionada.
 
 "A definição de prioridades não tem sido suficientemente estratégica, o financiamento da organização nem sempre se coaduna bem com as suas prioridades e planos", disse.
 
Por outro lado, apesar das muitas inovações introduzidas ao longo dos últimos anos, alguns métodos de trabalho da organização estão desactualizados, daí este tipo de reforma mais abrangente que agora se propõe ser fundamental a uma organização renovada, que funciona de modo eficiente, eficaz, transparente, disponível e responsável.
  
Com a reforma, espera-se a reorientação das actividades essenciais para responder aos desafios sanitários do século XXI que os países e o mundo enfrentam, a reforma do financiamento e gestão da OMS para fazer face mais eficazmente a necessidades e haverá mudanças na governação para reforçar a saúde pública.
 
Assim, o programa de reforma traçou algumas áreas e suas prioridades, como os sistemas e instituições de saúde que serão reforçados, como principal, base nos cuidados primários de saúde, a saúde e desenvolvimento, apoiando os países para o alcance dos objectivos do milénio.
 
São ainda prioridades a segurança na saúde, evidências sobre as tendências e determinantes de saúde, apelo para uma melhor saúde e trabalho, já em curso, para aperfeiçoar o modo de actuação da OMS, com relação as reformas financeiras e administrativas.
 
Quanto a governação mundial da saúde como a da própria OMS são contempladas nesta parte da reforma, cuja prioridade é capitalizar mais eficazmente a posição de liderança da organização para ser a autoridade directora e coordenadora das actividades sanitárias internacionais.
 
Este assunto será discutido pelo comité regional na quarta-feira sob o tema "Reforma da OMS para um fundo saudável.


Angola beneficia do Fundo para erradicação da poliomielite



Angola e mais três países africanos vão beneficiar, ainda este ano, de um plano de emergência, cujo fundo está avaliado em 150 milhões de dólares para a erradicacao da poliomielite.

A informacao foi avançada hoje, pelo director regional da OMS para a África (OMS/AFRO), Luís Gomes Sambo, no discurso de abertura da 61ª reunião da organização, que decorre em Yamoussukro, Cote d'Ivoire, na Fundação Felix Houphouet-Boigny, para a procura da paz.

 Acrescentou que em 2010, a África realizou uma campanha de vacinação que abrangeu mais de 114 milhões de crianças menores de cinco anos, mas o poliovirus ainda continua a circular em muitos países da região.
 
Luís Sambo, que pediu um momento de silêncio em memória dos sinistrados a semana passada em Abudja, Nigéria, pelo ataque à um edifício das Naçõoes Unidas, reconhece que este encontro é um fórum de reflexão para os problemas de saúde pública na região.
 
Admitiu haver progressos na saúde pública, mas que ainda resta outros desafios, como a cólera que o ano passado fez 108 mil vítimas, com 3.350 mortes, devido a fraca distribuição de água potável e de higiene, bem como a meningite, com 31 mil casos e 10 mil obitos, que com a introdução da nova vacina aumentou-se a esperanç de vida, graçs aos parceiros.
 
Sambo falou també da febre hemorrágica, que, em 2010, pelo menos afectou perto de 600 mil pessoas e as catástrofes naturais que tocaram vários países africanos, provocando a deslocação de mais de 12 milhões de habitantes, perdendo-se áreas cultivadas, o que pode estar na origem do aumento da fome e desestruturação dos serviços de saúde.
 
"As inundações afectaram 15 países de África e só na Zona austral 350 mil pessoas foram afectadas", sublinhou.

Por estes factos, Luis Gomes Sambo propõe que cada país trace um quadro de saúde para fazer face as ameaças, pois a capacidade de resposta das emergências continuam fracas, pelo que a criaçãao de um Fundo seria o mais viavel.
 
Para o alcance dos Objectivos do Milénio, apontou que muito ainda deverá se fazer, principalmente para a redução da mortalidade infantil, em que apenas sete países estão no bom caminho e materna, em que 46 estados estão a tentar dar passos significativos.
 
 
Quanto ao VIH/Sida, o director regional frisou a diminuicao de mortes em 16 países, exemplificando o Congo Brazzaville, em 11 por cento, e Rwanda em 72 porcento, pelo que afirma haver necessidade do reforco das políticas dos membros.
 
Sobre O paludismo, que tende a diminuir em muitos países, 23 estados forneceram, em 2010, redes mosquiteiras na ordem de 280 milhões, para crianças menores de cinco anos de idade, o que se presume para a uma redução de 50 porcento de mortes, com o papel desempenhado pelos líderes dos países e parceiros.
 
As doenças não transmisssiveis também continuam a fazer inúmeras vitimas e tendem em aumentar devido ao álcool, sedentarismo, tabaco e má alimentacao, pelo que apela aos Governos a criacao de programas de saúde mais concentanêos para a sua redução.
 
Para Luis Sambo, a crise financeira que afecta o mundo também afectou a OMS em África, que teve um défice orçamental na ordem de 350 milhões de dólares durante o biénio em curso, levando a dispensa de pessoal, afectando vários programas importantes.

Apesar das reformas que a OMS se submetera, continuará a contribuir ao diálogo e formulação de políticas entre os países da região.

Directora da OMS reconhece que crise em África mexe com saúde no continente


A directora da OMS, Magareth Chan, afirmou hoje, segunda-feira, em Yamoussukro, Cote d'Ivoire, que grande parte da região africana é assolada por crises que podem inflenciar negativamente os indicadores de saúde.

No seu discurso de abertura da 61ª reunião da OMS para África, sublinhou que as crises, devido à guerra, seca e agitações civis abalam vários países da região são focos de luta conjunta, para se conseguir gerir a mobilização de inúmeros deslocados, pois o risco de doenças tendem a aumentar, como por exemplo o sarampo.
 
Margareth diz que os países devem saber planear para fazer face as catástrofes naturais, pois a crise financeira agravou-se ainda mais, nos últimos meses e a sua recuperação não passa de um mero desejo.

Acrescentou que apesar de tudo, está imprecionada com o compromisso de todos para melhorar a situação financeira e sanitária, pelo que apela ao apoio reforçado de pessoal e mobilização de recursos para os planos de saúde de cada país, cujos programas são excelentes e sólidos.

Entretanto, o acto de abertura do encontro foi presidido pelo ministro de Estado e ministro dos Negócios Estrangeiros da Cote d'Ivoire, Daniel Duncan, em substituição do Presidente da República, Allasane Ouattara, que apelou o engajamento dos partcipantes para a melhoria da saúde em África.

Este encontro, que reúne mais de 250 delegados de 46 países membros, será marcado com o lançamento, quarta-feira, da Federação Africana das Associações de Saúde Pública e a aprovação do Fundo Africano de Emergências para a Saúde Pública, avaliado em 100 milhões de dólares, proposto o ano passado por Luís Gomes Sambo.

Durante os cinco dias da reunião, em que também participa os vice-ministros das Finanças dos países membros e representantes dos Bancos Africano de Desenvolvimento e Mundial, será analisado o relatório anual do director regional da OMS e programs sobre algumas endemias.

Paralelo ao evento, terá lugar na terca-feira uma reunião consultiva dos ministros da Saúde da região com o Fundo Mundial de Luta contra a Sida, Tuberculose e Paludismo, sobre as lições aprendidas da decima ronda e preparação para a décima primeira ronda negocial.
 
Angola faz-se representar por uma delegação chefiada pelo director nacional do Intercâmbio Internacional, do Ministério da Saúde, Rosa Neto, em representação do ministro José Van-Dúnem.

Fundo africano para as emergências volta à discussão na 61ª sessão da OMS/AFRO


A proposta do director regional da OMS/Afro, Luís Gomes Sambo, sobre a criação do Fundo Africano para as Emergências de Saúde Pública, apresentada na reunião do ano passado, será submetida hoje, terça-feira, à discussão no 61ª encontro da organização que decorre desde segunda-feira, em Yamoussoukro, Côte d’Ivoire.
Este fundo será criado como um fundo fiduciário, dedicado à mobilização de recursos suplementares para a preparação e resposta aos surtos epidémicos e outras emergências de saúde pública, bem como complementará os esforços desenvolvidos pelos governos e parceiros e promoverá a solidariedade entre os estados membros na resolução de possíveis situações.
O fundo, por outro lado, terá como finalidade mobilizar, gerir e obter recursos suplementares dos estados membros, para dar resposta rápida e eficaz a emergências de saúde pública de interesse nacional e internacional, incluindo doenças de potencial epidémico e pandémico, o impacto sanitário das catástrofes naturais e provocadas pelo homem e as crises humanitárias.
A intenção é garantir uma contribuição significativa e sustentável para a redução da morbilidade e mortalidade, reduzindo o impacto socioeconómico das doenças de potencial epidémico e pandémico nos países necessitados e contribuindo para a diminuição da pobreza, como parte dos objectivos do milénio.
Ainda hoje, os ministros da Saúde da região africana vão reunir em paralelo com o Fundo Mundial de Luta Contra a Tuberculose, Sida e Paludismo para analisarem a décima ronda negocial e preparar a próxima com lições tiradas por cada país.
 Um painel com o tema financiamento da saúde, partilhar experiências em assegurar financiamento para alcançar os objectivos nacionais de desenvolvimento sanitário também terá lugar hoje, terça-feira.
Entretanto, a 61ª sessão do comité regional da OMS para África teve início segunda-feira em Yamoussoukro, uma cidade que fica a cerca de 41 quilómetros da capital de Abidjan, onde os participantes em autocarros percorreram perto de quatro horas de estrada.
 O encontro termina na próxima sexta-feira.

Balombo regista 16 novos casos de sarampo


Dezasseis novos casos de sarampo, dos quais dois resultaram em morte, foram registados desde o princípio do mês em curso, no município do Balombo, 182 quilómetros a nordeste da cidade de Benguela, soube hoje a Angop.

De acordo com o chefe de repartição municipal da Saúde, Adriano Cachiembe, dos casos registados, que afectou um adulto, dois foram notificados na comuna do Monte-Belo e os restantes na sede do município, cujos focos são os bairros de Hoji-ya-Henda, Chindumbo e Kavitinga.
Adriano Cachiembe que não avançou dados comparativos em relação ao mesmo período anterior referiu que, para conter a epidemia o sector da Saúde Pública efectuou recentemente uma vacinação de bloqueio naqueles bairros.

Por seu turno, o administrador municipal, Júlio Kwanza Santos disse que o surgimento do sarampo é uma preocupação para todos e apelou a necessidade de se redobrar esforços para a sua contenção, visto que na sua maioria está a atingir crianças.

 Acrescentou que o seu sector tem o compromisso e responsabilidade para prosseguir no combate à doença e exortou a todos os munícipes a colaborarem para que situação volte a normalidade.
Segundo Júlio Kwanza Santos, a comissão criada e aos responsáveis sanitários do município vão reforçar a vacinação contra o sarampo na próxima campanha de vacinação que se realizará de 9 a 13 de Setembro.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Inicia hoje 61ª sessão do Comité Regional Africano


A sexagésima primeira sessão do Comité Regional Africano da Organização Mundial de Saúde (OMS) terá início hoje, em Yamoussoukro, Côte d’Ivoire, em cerimónia a ser orientada pelo ministro de Estado e das Relações Exteriores, Daniel Dumcan.
Angola participa com uma delegação de alto nível do Ministério da Saúde, que inclui os directores do intercâmbio internacional, Rosa Neto e do programa de luta contra a malária, Filomeno Fortes, ambos do Ministério da Saúde.

No topo da agenda da reunião está também o orçamento-programa da OMS para o biénio 2012-2013 e as orientações para a sua execução na região.


Outros dos tópicos a abordar são a criação de um Fundo Africano para as Emergências de Saúde Pública, de 100 milhões de dólares, proposto por Sambo e aprovado pelos ministros na sexagésima sessão do Comité Regional em Malabo, na Guiné Equatorial, em 2010 e a reforma da OMS aos níveis da sede, regional e nacional.

Está igualmente previsto que tenha lugar a reunião inaugural e o lançamento da Federação Africana de Associações de Saúde Pública durante a reunião de cinco dias, assim como uma mesa-redonda sobre a partilha de experiências em assegurar o financiamento para alcançar os desenvolvimentos nacionais a nível sanitário.

Os ministros irão ainda debater os progressos realizados na região africana, nos domínios da erradicação da poliomielite; implementação do roteiro para acelerar a consecução dos objectivos de desenvolvimento do milénio relacionados com a saúde materna e neonatal, implementação da Estratégia Regional 
de Promoção da Saúde, adoptada há dez anos, implementação de uma resolução anterior do Comité Regional sobre o aceleramento da prevenção e combate ao paludismo, e os progressos efectuados nos dez anos da Declaração da Medicina Tradicional em África, em 2011.

O comité regional é composto pelos ministros da Saúde dos 46 países que constituem a Região Africana da OMS, cuja missão principal é passar em revista o trabalho da OMS na região, fornecer orientações e propor recomendações para melhorar a situação sanitária dos estados membros.  

É esperada na reunião, a presença de alguns ministros das Finanças dos estados membros.

Entre os cerca de 400 participantes esperados na reunião contam-se responsáveis de topo da OMS, incluindo a directora-geral, Margaret Chan e representantes das Agências da ONU, fundos e programas, bem como de organizações bilaterais, multilaterais, inter-governamentais e não-governamentais e outros parceiros que trabalham para melhorar a situação sanitária em África.

A reunião deste ano do comité regional, o órgão directivo da OMS na Região Africana, irá discutir, entre outros, um relatório sobre as actividades desse organismo na Região Africana, que será apresentado pelo director regional,   Luís Sambo.

sábado, 27 de agosto de 2011

PR tem na mira boa saúde para as populações, diz Dr. Valentino


O médico e director provincial da saúde de Benguela, Valentino Aurélio Caliengue, afirmou, hoje, nesta cidade, que o Presidente da República tem como a saúde das populações prioridade da sua governação e principal indicador do bem-estar.

O médico que falava, no largo de África, onde decorre a feira da saúde, inserida nas festividades de mais um aniversário do Presidente da República, disse que o bem-estar de uma população não se mede sem a saúde e para tal vê-se a dedicação do presidente para a melhoria dos serviços de saúde no país.



Valentino Caliengue salientou que a alta expressão do contrato com a cooperação cubana, pelo PR, veio dar uma lufada de ar, no crescimento, a um ritmo mais acelerado para o bem-estar da população.

Segundo o responsável, a redução da mortalidade, até 50 porcentos em 2015, é uma meta dos 11 compromissos do milénio, que o próprio presidente assumiu em nome dos angolanos.

“E esta a levar o barco na condução, para que se concretize, de facto estamos a atingir os indicadores que foram anunciados como compromisso”, ressaltou.

Disse ainda que o pelouro que dirige colocou a disposição, serviços da malária, que procede a testagem do plasmodium e entrega do coartem para tratamento na hora e a distribuição de mosquiteiros, para além dos serviços do teste do HIV e serviços de vacinações, como oferta à população daquilo que o Presidente que completa mais um aniversário tem lutado para que o povo se sinta bem e os serviços estejam mais próximos da comunidade.

“ É um gesto daquilo que é a política da sua governação”, rematou.

A feira que decorre desde as primeiras horas do dia, tem como objectivo aproximar os serviços de saúde às comunidades e criar acções que retardem a ida dos pacientes ao hospital.

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